CF2013

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Fraternidade e Juventude

domingo, 13 de abril de 2014

As vidas de um leitor


Havia uma árvore solitária
O vento soprava, quase suave
Acariciando as rosas e margaridas de uma colina
A chuva batia leve, quase não era chuva
E o riacho murmurava, confortavelmente,
Debaixo dessa árvore solitária
Havia uma mente translúcida
Retinindo em ideias
Fervilhando em especulações
E simplesmente se desmanchando em lágrimas
A medida que sua vida terminava
Quando havia se fechado completamente ao mundo
Tendo certeza de que nada
Poderia tirá-la do poço de escuridão que fora lançada
A brisa desejou salvá-la de seu sofrimento
Abriu com os dedos invisíveis
Uma das vidas que a mente solitária havia trazido consigo
As páginas da vida sorriram ao toque da brisa
A vida foi levada pela brisa que brincava com suas páginas
Um par de olhos se abriram assustados
Uma de suas vidas estava sendo tirada
Solitária ela correu, perseguindo sua vida
Perseguindo a brisa que ria
Fugindo de duas mãos que ansiavam
Fugindo de dois olhos ávidos
Fugindo de uma mente solitária que conhecia o segredo da vida

Aluna: Giulia D. Sell                                       
9º ano B

Professora: Silvia Vieira Sarnowski

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Protesto


A população precisa protestar!
É muito dinheiro dado e pouco recebido!
Isso deve mudar!

A população precisa protestar!
Os governantes só ficam na boa
Fazendo o preço aumentar.

A população precisa protestar!
A violência está aumentando!
Segurança deve voltar.

A população precisa protestar!
Para a Copa tem bilhões,
Mas para os hospitais, nem uma maca dá para pagar!

O povo precisa lutar!
Seus direitos estão perdendo,
Logo vão se acabar

Os governantes precisam “se ligar”!
O Brasil está regredindo
E os outros países irão nos ultrapassar.

Crianças passando fome, não têm onde morar
Seus pais não têm dinheiro,
Nem a família conseguem sustentar.

Muitos tipos de “bolsas” querem criar,
Mas para um pai de família,
Nem um salário mínimo podem pagar.

Bandidos têm mais direitos do que um homem honesto.
Para reverter essa situação
É que serve o PROTESTO!!!

Aluna: Maitê Böge
7º ano A
Professora Silvia Vieira Sarnowski

domingo, 7 de abril de 2013

Poesia


Quem inventou a poesia?
De onde ela vem?
Como surgiram esses versinhos que vão e vem?
Como ela pode vir?
Como ela pode ser escrita?
Como ela pode encantar cada pessoa
Com o simples brilho da vida?

Poesias de cor
Poesias de amor
Poesias de aventura
Poesias sem fim,
Impossíveis de serem explicadas.
Poesias que brilham na escuridão das madrugadas.

Poesias caem como chuva
Que brilham como o Sol
Que encantam como o mel
Que voam como o ar
Mas que sempre voltam como o luar.

Poesias que me entristecem
Versos que me fazem sorrir
Tem uma timidez de existir
Tem uma alegria estampada em cada palavra
Tem um riso engraçado em cada pedaço

Aluna: Gabriela Ferreira da Silva
7º ano A
Professora: Silvia Vieira Sarnowski

sábado, 17 de novembro de 2012

Preso na realidade

Isso é apenas fantasia?
Isso é a essência da felicidade?
Preso numa poça de lama...
Sem fuga da realidade

Eu sou só uma pobre criança
Eu não preciso de simpatia
Pois estou preso na realidade
Mas meu mundo é apenas fantasia

De qualquer forma o vento sopra
Não como se realmente importasse
De qualquer forma o Sol brilha
Não como se importância eu apresentasse

Sairei da realidade e irei para a fantasia
Onde tudo é minha obra
Não como se os outros realmente ligassem
Pois de qualquer forma o vento sopra


Aluna: Milena Thiemy Monteiro Shoji
6ª série B
Professora: Silvia Vieira Sarnowski

terça-feira, 19 de junho de 2012

Amanhecer

O canto dos pássaros anuncia o amanhecer
O baixo riso dos rios murmurava palavras de conforto
O fogo do céu nascia silencioso no horizonte
Tudo estava calmo
Até a brisa sibilante cessou sua fala
As flores banhavam-se nos raios preguiçosos da manhã
O orvalho da grama brilhava como cristal puro
A brisa, retomando o fôlego, caminhou entre as árvores
Acariciando suavemente as folhas, contemplando o espetáculo
Reconhecendo que era mais belo que a prata da noite
Dirigiu-se então para o riacho que cantava calmamente
Então, preguiçosamente, acariciou a água fria
Pouco aquecida pelo brilho de ouro
Com a simpatia renovada pelos raios suaves

Aluna: Giulia Dadam Sell
Professora: Silvia Vieira Sarnowski
6ª série B

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Leitura

Livros, leitura
Porta da imaginação
Mistério, aventura
Romance ou ação

Perdida na leitura
Mergulhada até o fundo
Vivo cada personagem
A cada letra me aprofundo

Quando a leitura acaba
Meus olhos pedem mais
Meu coração se amarga
De angústia para ler um livro a mais

Quando o fim está próximo
Percebo pelos eventos
De paz e alegria
Guardados pelo tempo

Aluna: Giulia Dadam Sell
6ª série A
Professora: Silvia Vieira Sarnowski